Resumo: |
As bactérias sempre existiriam no ambiente e na microbiota humana, sendo benéficas ou podendo desencadear patologias. Porém na antiguidade não existiam métodos de tratamentos, até que Alexander Fleming, em 1928, acidentalmente descobriu o primeiro antibiótico provindo de um fungo penicillium. Após a primeira descoberta, diversos cientistas, médicos e biólogos desenvolveram outros antibióticos pertencentes à sua classe, entretanto, a criação de antibióticos potencializou um mecanismo natural denominada resistência bacteriana que, por meio de adaptações adquiridas ou decorrentes por usos inadequados de antibióticos, se tornou um problema de saúde mundial. Segundo a OMS, em 2050 estima-se que haverá milhares de mortes ao ano, ultrapassando o câncer e diversas doenças preocupantes. Mesmo o mundo estando em alerta a estas bactérias multirresistentes, as indústrias farmacêuticas estão falindo por falta de investimento em pesquisa e produção de novos antibióticos. Portanto, o objetivo deste artigo é abordar acerca da resistência bacteriana aos antibióticos e sua escassez, e também alertar sobre milhares de mortes provindas desta resistência, através de uma análise bibliográfica utilizando artigos e matérias publicadas entre 2009 a 2021. |