Resumo: |
O estudo do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é essencial para a enfermagem, pois permite um atendimento personalizado, identificação precoce e suporte à família. Profissionais capacitados podem promover a saúde e colaborar efetivamente em equipes interdisciplinares, além de contribuir para a sensibilização e inclusão social. O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação, nas interações sociais e por comportamentos repetitivos, afetando crianças, jovens e adultos. As causas do transtorno ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que fatores genéticos, neurológicos e ambientais desempenham um papel importante em seu desenvolvimento. O enfermeiro tem um papel crucial na identificação precoce dos sinais do autismo, sendo fundamental no acompanhamento das crianças e no apoio às famílias. Além de oferecer cuidados diretos à criança, o enfermeiro deve proporcionar orientação, esclarecimento e apoio emocional à família, especialmente à mãe, que frequentemente enfrenta
sentimento de culpa, tristeza e insegurança após o diagnóstico. A atuação do enfermeiro deve ser orientada para minimizar o preconceito e as dificuldades emocionais da família, promovendo um atendimento humanizado e eficaz. Para tanto, é imprescindível que o profissional faça parte de uma equipe multiprofissional, garantindo uma abordagem integral e colaborativa, com foco no bem-estar da criança e no
fortalecimento da rede de apoio familiar. A pesquisa sobre o TEA também destaca a importância da conscientização sobre o transtorno e a
necessidade de mais estudos para aprimorar as práticas de cuidado e suporte às famílias e indivíduos com autismo. |