Resumo: |
A Síndrome Stevens-Johnson (SSJ), é uma doença potencialmente fatal provocando erupção cutânea, descamação da pele e bolhas nas membranas mucosas, que pode ser desencadeada ao uso de certos medicamentos, incluindo a fenitoína, essa síndrome é caracterizada por uma reação grave, mais comumente desencadeada após 4 a 28 dias de uso de medicações, em 30% à 50% dos casos. A fenitoína é um fármaco utilizado no tratamento de convulsões e outras condições neurológicas, sintetizada desde 1937, é um dos anticonvulsivante mais utilizados no mundo e faz parte do grupo das hidantoínas. O estudo teve como objetivo analisar o uso da fenitoína e a Síndrome Stevens-Johnson, realizando uma pesquisa descritiva por meio de uma abordagem qualitativa, em que foram utilizados artigos, livros e revistas. Os pacientes que estão tomando fenitoína devem estar cientes dos sintomas da síndrome e informar imediatamente seu médico se os sintomas aparecerem. Os médicos devem considerar cuidadosamente os riscos e benefícios antes de prescrever a fenitoína, especialmente para pacientes com histórico de reação a medicamentos. Em geral, a fenitoína pode ser uma opção de tratamento eficaz, mas é importante estar ciente dos riscos associados e monitorar cuidadosamente os pacientes em uso deste medicamento, O tratamento inicial é feito com a retirada das medicações, que possivelmente estão causando a síndrome, e por medidas de suporte. O farmacêutico identifica as possíveis causas que impactam no tratamento do paciente, como por exemplo: contraindicações, superdose e alertando das reações adversas que a fenitoína pode causar. Concluiu-se que a Síndrome de Stevens-Johnson é uma condição grave que pode levar à morte e que requer atenção imediata em pacientes com hipersensibilidade a fenitoína. |