Resumo: |
A Síndrome de Guillain Barré é uma fonte de paralisia flácida aguda, com uma incidência de 1-4 casos por 100.000 habitantes por ano atinge predominantemente a faixa etária dos 20 aos 40 anos de idade tendo maior predominância no sexo masculino. A SGB é classificada como uma doença autoimune de ascendência infecciosa e inflamatória, ocasionando a desmielinização da bainha de mielina das raízes nervosas e dos nervos do sistema nervoso periférico, de forma aguda e subaguda. A SGB pode causar a perda motora e sensitiva ocasionando no paciente danos como arreflexia, parestesia, fraqueza muscular, paralisia distal, alteração na sensibilidade, alteração de marcha e postural, agindo de forma progressiva.
Apesar de não existir um agente epidemiológico especifico, nota-se a relação da patologia com doenças causadas por vírus e bactéria. O diagnóstico precoce se faz de extrema necessidade para um prognostico bom. A fisioterapia é indispensável no processo de reabilitação, pois a atuação do fisioterapeuta pode se fazer presente em todas as fases da doença, atuando em cima dos déficits de funcionalidade ocasionada pela SGB, portanto todo o planejamento de conduta deve ser montado de acordo com o quadro clinico apresentado pelo paciente, onde o fisioterapeuta pode fazer o uso de diversas técnicas fisioterápicas como: hidroterapia, exercícios de fortalecimentos e alongamentos, treino de marcha e equilíbrio, entre
outros. |