Resumo: |
Com o isolamento social, em decorrência da pandemia por COVID-19, instaurada desde março de 2020 no Brasil, muitas empresas, estabelecimentos públicos e privados suspenderam suas atividades, assim como as escolas, deixando de ministrar aulas presenciais e passando para o ensinamento remoto, ou seja, aulas à distância pela internet. Toda a sociedade foi impactada, entre elas as crianças em fase de alfabetização e letramento. Com isso, este estudo teve como objetivo compreender o papel do psicólogo escolar diante dos impactos para as crianças em fase de alfabetização causados pela pandemia por COVID-19. Como metodologia para alcançar ao objetivo proposto utilizou-se a revisão bibliográfica, com materiais publicados entre os anos de 2020 e 2022. Constatou-se que o ensino remoto instituído por conta do isolamento social “empobrece” o processo de ensino-aprendizagem para as crianças em fase de alfabetização. Entretanto, diante dos inúmeros esforços dos multiprofissionais da educação, inclusive do psicólogo escolar, tornou-se possível uma continuidade dos estudos, atingindo um grau satisfatório, levando em conta as inúmeras dificuldades enfrentadas pelas crianças na aprendizagem em casa, longe da socialização com outras crianças, professores e da ludicidade trazida pela escola. Não há dúvidas que existe ainda muitas perguntas sem respostas, visto que, a pandemia persiste e não se sabe até quando, muito menos os prejuízos que serão revelados pelas crianças ao longo de sua vida escolar. Desta forma, entende-se que o psicólogo escolar deve-se manter atento ao monitoramento das crianças, utilizando-se do diálogo, acolhimento, escuta qualificada, reuniões (online ou presenciais), sempre contemplando o aluno, seus familiares e a comunidade educativa, a fim identificar as demandas existentes e traçar estratégias para supri-las. |